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A explosão do Microlearning

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Microlearning

Como o nome já sugere, o microlearning é uma solução de ensino a distância que utiliza módulos de aprendizagem reduzidos para construir gradualmente o conhecimento.

Apesar de se valer da regra  “menos é mais”, não se trata de simplesmente dividir o conteúdo de um treinamento tradicional em partes pequenas. O design instrucional do microlearning exige soluções diferentes das utilizadas nos formatos tradicionais do e-learning.

É uma tendência explosiva na Educação Corporativa que vem sendo impulsionada por três fatores: a crescente utilização de smartphones, o aumento da presença de pessoas geração Y e a pressão para a obtenção de cursos ágeis com baixo custo de desenvolvimento, implantação e manutenção.

Por utilizarem módulos de aprendizagem com tempo reduzido e linguagem simplificada, os conteúdos do microlearning são muito mais fáceis de serem apreendidos pois a carga cognitiva fica otimizada.

Carga cognitiva – quantas unidades discretas de informação podem ser mantidas na memória de curto prazo antes que ocorra a perda de informação.

Além de apresentarem baixos custos de desenvolvimento e atualização, os cursos no formato de microlearning são muito convenientes por causa da sua simplicidade e agilidade de acesso. Com isso, os benefícios logo aparecem para as empresas que os adotam. Alguns resultados que o microlearning pode propiciar para as empresas são:

  • Fortalecimento dos ponto de retenção de uma franquia (relevância) – cursos disponibilizados no formato de microlearning torna o vínculo dos franqueados muito mais forte. Temas como melhoria de qualidade, mudança de normas, procedimentos e tendências de mercado podem fazer parte dos cursos no formato microlearning;
  • Aumento dos resultados de vendas  (agilidade) – a equipe de vendas é preparada e atualizada utilizando seus smartphones em campo. A estratégia de distribuição dos conteúdos é coordenada a distância com foco no aumento dos resultados;
  • Diminuição do tempo de integração (engajamento) – além das atividades presenciais, o programa de integração de novos colaboradores é integrado com a plataforma de microlearning. A base de conteúdos fica disponível no portal da Universidade Corporativa e pode ser acessada no momento mais conveniente para o colaborador;
  • Melhora do clima organizacional (eficácia) – desgastes e falhas são evitados pois os colaboradores tem sempre a sua disposição conteúdos atualizados sobre cidadania corporativa, contexto empresarial e competâncias básicas;
  • Engajamento dos clientes (qualidade) – os clientes aprendem a utilizar os produtos e serviços através de cursos no formato microlearning. Além do funcionamento e características técnicas, podem ser difundidas informações mais amplas tais como aplicações específicas e casos de uso. Além do engajamento do cliente, essa ação pode representar uma diminuição expressiva da carga sobre o SAC da empresa.

Desenvolver um projeto de microlearning exige cuidados especiais.  Para que todo potencial do microlearning seja alcançado, sugere-se as seguintes práticas:

  1. Manter o foco nas necessidades do aluno no contexto em que ele necessitará daquele conhecimento;
  2. Passar a informação de forma direta, através de roteiros enxutos;
  3. Apresentar um único objetivo de aprendizagem por módulo;
  4. Permitir que o aluno faça as suas próprias trilhas de aprendizado (e eventualmente sugerir outras);
  5. Possibilitar o reuso de módulos em cursos diferentes;
  6. Priorizar a utilização de vídeos, animações e infográficos como meio de exposição de conteúdo;
  7. Dar a opção para o aluno responder uma avaliação de aprendizado no final de cada módulo.

Exemplos abertos de microlearning são a Khan Acadmy, as palestras do TED Talks e os canais educativos do Youtube. Em Educação Corporativa essa iniciativa tem apresentado melhoras no desempenho dos alunos, retorno de investimento e baixos custos de implantação.

Por esses motivos, tudo indica que o microlearning é uma tendência que veio para ficar.

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6 PASSOS PARA O EAD DA SUA EMPRESA FUNCIONAR

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Clique na imagem para ampliá-la.

Em quase duas décadas de atuação no segmento de Ensino a Distância – EAD para Educação Corporativa, dei várias cabeçadas tentando aprender qual é a melhor forma de trabalhar.

O grande drama sempre foi como equilibrar agilidade e controle sem comprometer a criatividade e o rigor. Em outras palavras, encontrar as melhores práticas de Gerenciamento de Projetos aplicadas ao Design Instrucional – DI.

Podemos definir o Design Instrucional como sendo o método com que vamos disponibilizar um conjunto de informações (conteúdo) para que  público alvo (alunos) as transformem em conhecimento (aprendizado).

No âmbito da Educação Corporativa, deve-se considerar ainda que os alunos precisam aplicar esse conhecimento nas suas atividades profissionais, criando assim valor para a empresa.

Todo projeto de EAD voltado para a Educação Corporativa (também conhecido como e-learning) deve atender a uma necessidade estratégica da organização.

Vale lembrar que o design instrucional pode ser aplicado tanto para atividades de ensino presencial, a distância ou no modelo híbrido (blended learning).

Existem vários modelos de Design Instrucional, sendo os mais conhecidos o ADDIE, o SAM, o Action Mapping e o de Dick & Carey. O que eles tem em comum é a proposta de oferecer uma base teórica para o trabalho dos designers instrucionais.

Nesse artigo proponho uma releitura do modelo ADDIE, sigla de Analy­sis (Análise), Design (Desenho), Devel­op­ment (Desen­volvi­mento), Imple­men­ta­tion (Imple­men­tação) e Eval­u­a­tion (Avali­ação). Em seis passos, concentro o núcleo do DI no terceiro, diferenciando os demais pelas suas atividades chave.

Longe de ser a definitiva, essa abordagem é uma visão simplificada em seis passos de como se implementa o EAD nas organizações.

 

1. Análise

Todo projeto de EAD voltado para a Educação Corporativa (também conhecido como e-learning) deve atender a uma necessidade estratégica da organização. Isso quer dizer, o desenvolvimento de algum(s) conhecimento, habilidade e/ou atitude nos seus colaboradores para que eles supram a essa necessidade.

Atualmente é muito comum o desenvolvimento de programas de EAD no ambiente corporativo em que o público alvo esteja fora da organização, como fornecedores, clientes ou comunidade.

Para organizações mais maduras, essa necessidade estratégica está claramente mapeada através de ferramentas de gestão como o Balanced Scorecard – BSC, por exemplo. Em casos em que ela não está tão definida, é necessário um mapeamento mais detalhado por parte dos planejadores do EAD.

 

2. Briefing

Nessa fase são levantados os requisitos do projeto para atender a demanda do EAD.

Primeiro é preciso conhecer do público alvo sua idade, ocupação, habilidade com os meios digitais, grau de instrução entre outras informações. Em seguida identifica-se quais os conhecimentos, habilidades e/ou atitudes deverão ser desenvolvidos no público alvo. Depois busca-se saber se já existem conteúdos disponíveis para a montagem do EAD ou se será necessário pesquisá-los e desenvolvê-los. Por fim, é preciso saber quais os recursos humanos, tecnológicos e comunicacionais serão disponibilizados para a realização do EAD no prazo esperado.

O briefing pode ser melhor aproveitado quando temos em mãos um questionário bem elaborado para nos guiar e praticamos a arte do “ouvir”.

 

3. Design instrucional

Aqui é elaborado um projeto com as melhores estratégias educomunicacionais que irão atender as especificações do que foi levantado nos passos anteriores.

Ao fazer o Design Instrucional – DI, estamos planejando como os conteúdos, recursos educacionais, comunicacionais e tecnológicos serão combinados para que o EAD tenha sucesso. Ou seja, é o DI que irá garantir, em grande parte, que os usuários irão aprender o que interessa.

Aqui entra a figura do especialista, ou Sub­ject Mat­ter Expert – SME, que é o responsável por fornecer os conteúdos necessários para a estruturação do EAD. Atuando como autor ou curador, o especialista trabalha ao lado do designer instrucional produzindo os alicerces do EAD.

Um dos documentos gerados por essa dupla é o storyboard, que é um tipo de guia visual. Ao juntar esboços visuais com informações textuais, ele permite um rápido entendimento do que o produto final terá.

 

4. Produção de mídias

Com os storyboards prontos e aprovados passa-se à coordenação do trabalho de especialistas, técnicos e criativos na pesquisa de conteúdos, produção e finalização de mídias.

  • Os criativos atuam em áreas distintas como texto, áudio (locução, efeitos sonoros e música) e imagens (fotografia, vídeo, ilustração, animação e diagramação);
  • Os técnicos são responsáveis pela programação, integração e bom funcionamento dos recursos interativos que compôem o EAD;
  • Os especialistas acompanham os trabalhos e validam os materiais produzidos;

O gerente de projeto coordena a equipe para que tudo fique bem feito, no prazo esperado e dentro do orçamento.

 

5. Implementação de mídias

Agora que as mídias já estão prontas é preciso disponibilizá-las para os usuários em uma plataforma de gestão de ensino e aprendizado, também conhecidas como Learning Management Sistem – LMS.

Atualmente existem vários LMSs, alguns dos quais rodando na nuvem em modelo Software as a service – SaaS. Nesse modelo o fornecedor se responsabiliza por toda a estrutura necessária para a disponibilização do sistema e o cliente utiliza o sistema via internet, pagando por licensas individuais pelo serviço oferecido.

Nos casos em que é exigido um controle mais rigoroso, também não faltam opções de LMSs rodando nos servidores das empresas.

Seja como for, o primeiro passo é configurar o LMS para em seguida fazer o upload das mídias e testes na plataforma.

 

6. Acompanhamento

Agora que o EAD está implementado chegou a hora de acompanhar o acesso dos alunos aos conteúdos.

Em alguns casos, faz-se necessária a tutoria onde uma pessoa capacitada conduzirá o andamento do curso, auxiliando os alunos no que se refere aos aspectos técnicos da plataforma e também dos conteúdos do EAD.

Os acessos dos alunos e seus resultados nas avaliações são registrados no LMS e apresentados na forma de gráficos. O propósito é permitir aos gestores de RH ou responsáveis pelos treinamentos interpretaram os resultados e tomarem as melhores decisões no menor tempo possível.

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ENSINO ADAPTATIVO

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Infográgico do Ensino Adaptativo

De forma bem simplificada, os sistemas adaptativos mapeiam o conhecimento e o perfil de aprendizado de cada aluno e direcionam a ele conteúdos na medida da sua necessidade. Ou seja, nem muito fáceis, nem muito difíceis e do jeito que o aluno gosta (cada pessoa tem uma preferência na forma de aprender). A cada novo avanço, o sistema direciona novos recursos para o aluno, amenizando sua curva de aprendizagem através de uma trilha de aprendizado individualizada.

Mesmo que a aprendizagem adaptativa ainda tenha muito a evoluir, trata-se de uma tecnologia promissora

À medida que melhoram a eficácia pedagógica/andragógica, os sistemas adaptativos armazenam o perfil de aprendizado do aluno. Esse big data da educação fornecerá métricas até então ignoradas pela humanidade e que encherão os olhos dos profissionais de comunicação, marketing e estudos do comportamento humano.

Imagine um cenário de educação corporativa onde após anos de aprendizado rastreado por um sistema dessa natureza, cada aluno/colaborador entregará dados do seu perfil de comptências e habilidades que permitirão revelar sobre ele coisas que ele mesmo jamais saberia.

Os sistemas adaptativos são compostos por quatro módulos que se interligam:

  • Mediateca
  • Aluno
  • Instrucional
  • Ambiente Instrucional

No módulo Mediateca todo o material instrucional fica armazenado. Ele pode incluir desde questões até aulas, tutoriais e metodologias de como solucionar as questões.

O módulo Aluno acompanha e “aprende” sobre o aluno. Ele é composto por um questionário dinâmico que seleciona questões fáceis ou difíceis de acordo com a taxa de acerto do aluno, utilizando para isso um complexo algoritmo. À medida que o aluno interage, o sistema faz sucessivos ajustes finos, e em alguns casos, até classificando as dificuldades do aluno em termos conceituais ao invés um simples nivelamento de habilidades.

O módulo Instrucional tem como objetivo selecionar e montar planos de estudo e recursos educacionais que atendam às necessidades especificas do aluno a partir das suas dificuldades identificadas no módulo Aluno.

Por fim, no Ambiente Instrucional o aluno interage com o sistema através de uma interface gráfica que pode rodar em um aplicativo ou em um navegador web.

Mesmo que a aprendizagem adaptativa ainda tenha muito a evoluir, trata-se de uma tecnologia promissora. Prova disso é a união da editora Santillana (2° maior grupo editorial do mundo) com a KNewton (startup líder mundial de tecnologia de aprendizagem adaptativa e que já recebeu US$ 100 M de aporte). Entre outras coisas, esse fato evidencia que o modelo de negócio das editoras está cada vez mais próximo de uma empresa de TI do que das prensas de Gutemberg.

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SURGE A CLEVER CORP

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A Clever Corp surge com a proposta de revigorar a linguagem de treinamento, capacitação e formação no mercado de e-learning.

Ao mesmo tempo que temos uma crescente demanda de pessoal qualificado dentro das organizações, ocorre que os quadros dos colaboradores estão cada vez mais tomados pelos nativos digitais (pessoas que nasceram e cresceram em meio às novas tecnologias). Como consequência disso, a importância da educação corporativa passar por uma reformulação.

Atualmente a comunicação está pautada pela mescla de alguns recursos antigos com linguagens completamente novas. MOOCs, vídeo aulas, infográficos, visualização de dados, e-books, simulações, plataformas adaptativas são alguns, entre tantos outros termos, que só de escrever já ficam obsoletos.

E as novidades não param por aí. Em paralelo às tecnologias do mundo dos bits, existem inúmeros estudos buscando as melhores técnicas de ensino e aprendizado. Afinal, não poderia ser diferente: a nova realidade pede cada vez mais conhecimento no menor tempo possível.

Esse conhecimento transita entre teorias tradicionais do ensino e aprendizado, descobertas da neurociência e recursos de tecnologia. O nome dado para essa atividade não poderia ser mais provocador: Design Instrucional.

Em sua prancheta o designer instrucional reúne todos os elementos desse complexo sistema para traçar as melhores estratégias de ensino e aprendizado. Seu objetivo é promover um processo de aperfeiçoamento de pessoas no ambiente corporativo através do conhecimento.

E é nessa perspectiva que a Clever Corp se posiciona, acreditando que as organizações se tornam melhores para as pessoas quando desenvolvem e compartilham conhecimento; e que isso pode ser alcançado através de soluções diferenciadas de e-learning.

Para seus primeiros passos, a Clever Corp traz na sua mochila criatividade, inovação e inteligência. Além disso, conta com relacionamentos profissionais, processos e metodologias herdados de Mamute Mídia em seus 20 anos de atuação com projetos premiados no Brasil e no exterior.

Com muito entusiasmo demos partida e seguimos de encontro ao nosso sonho de nos tornar a empresa mais criativa do segmento de educação corporativa do Brasil.

Prezi

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