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Ram Charam e o pipeline de liderança

ram Charam e o pipeline de liderança

Na nova economia as pessoas passam a ter cada vez mais valor dentro das empresas.

Por esse motivo, novos desafios de liderança são lançados no mundo do trabalho.

Agora, além de serem necessárias novas habilidades de liderança horizontais, os líderes devem mudar o foco dos seus trabalhos à medida que a empresa cresce.

“As organizações [falham ao promover] as pessoas esperando que tenham o conhecimento e as habilidades necessárias para dar conta do trabalho, e não o conhecimento e as habilidades para lidar com um nível específico de liderança.”

Ram Charam

A explosão do Microlearning

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Microlearning

Como o nome já sugere, o microlearning é uma solução de ensino a distância que utiliza módulos de aprendizagem reduzidos para construir gradualmente o conhecimento.

Apesar de se valer da regra  “menos é mais”, não se trata de simplesmente dividir o conteúdo de um treinamento tradicional em partes pequenas. O design instrucional do microlearning exige soluções diferentes das utilizadas nos formatos tradicionais do e-learning.

É uma tendência explosiva na Educação Corporativa que vem sendo impulsionada por três fatores: a crescente utilização de smartphones, o aumento da presença de pessoas geração Y e a pressão para a obtenção de cursos ágeis com baixo custo de desenvolvimento, implantação e manutenção.

Por utilizarem módulos de aprendizagem com tempo reduzido e linguagem simplificada, os conteúdos do microlearning são muito mais fáceis de serem apreendidos pois a carga cognitiva fica otimizada.

Carga cognitiva – quantas unidades discretas de informação podem ser mantidas na memória de curto prazo antes que ocorra a perda de informação.

Além de apresentarem baixos custos de desenvolvimento e atualização, os cursos no formato de microlearning são muito convenientes por causa da sua simplicidade e agilidade de acesso. Com isso, os benefícios logo aparecem para as empresas que os adotam. Alguns resultados que o microlearning pode propiciar para as empresas são:

  • Fortalecimento dos ponto de retenção de uma franquia (relevância) – cursos disponibilizados no formato de microlearning torna o vínculo dos franqueados muito mais forte. Temas como melhoria de qualidade, mudança de normas, procedimentos e tendências de mercado podem fazer parte dos cursos no formato microlearning;
  • Aumento dos resultados de vendas  (agilidade) – a equipe de vendas é preparada e atualizada utilizando seus smartphones em campo. A estratégia de distribuição dos conteúdos é coordenada a distância com foco no aumento dos resultados;
  • Diminuição do tempo de integração (engajamento) – além das atividades presenciais, o programa de integração de novos colaboradores é integrado com a plataforma de microlearning. A base de conteúdos fica disponível no portal da Universidade Corporativa e pode ser acessada no momento mais conveniente para o colaborador;
  • Melhora do clima organizacional (eficácia) – desgastes e falhas são evitados pois os colaboradores tem sempre a sua disposição conteúdos atualizados sobre cidadania corporativa, contexto empresarial e competâncias básicas;
  • Engajamento dos clientes (qualidade) – os clientes aprendem a utilizar os produtos e serviços através de cursos no formato microlearning. Além do funcionamento e características técnicas, podem ser difundidas informações mais amplas tais como aplicações específicas e casos de uso. Além do engajamento do cliente, essa ação pode representar uma diminuição expressiva da carga sobre o SAC da empresa.

Desenvolver um projeto de microlearning exige cuidados especiais.  Para que todo potencial do microlearning seja alcançado, sugere-se as seguintes práticas:

  1. Manter o foco nas necessidades do aluno no contexto em que ele necessitará daquele conhecimento;
  2. Passar a informação de forma direta, através de roteiros enxutos;
  3. Apresentar um único objetivo de aprendizagem por módulo;
  4. Permitir que o aluno faça as suas próprias trilhas de aprendizado (e eventualmente sugerir outras);
  5. Possibilitar o reuso de módulos em cursos diferentes;
  6. Priorizar a utilização de vídeos, animações e infográficos como meio de exposição de conteúdo;
  7. Dar a opção para o aluno responder uma avaliação de aprendizado no final de cada módulo.

Exemplos abertos de microlearning são a Khan Acadmy, as palestras do TED Talks e os canais educativos do Youtube. Em Educação Corporativa essa iniciativa tem apresentado melhoras no desempenho dos alunos, retorno de investimento e baixos custos de implantação.

Por esses motivos, tudo indica que o microlearning é uma tendência que veio para ficar.

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6 PASSOS PARA O EAD DA SUA EMPRESA FUNCIONAR

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Clique na imagem para ampliá-la.

Em quase duas décadas de atuação no segmento de Ensino a Distância – EAD para Educação Corporativa, dei várias cabeçadas tentando aprender qual é a melhor forma de trabalhar.

O grande drama sempre foi como equilibrar agilidade e controle sem comprometer a criatividade e o rigor. Em outras palavras, encontrar as melhores práticas de Gerenciamento de Projetos aplicadas ao Design Instrucional – DI.

Podemos definir o Design Instrucional como sendo o método com que vamos disponibilizar um conjunto de informações (conteúdo) para que  público alvo (alunos) as transformem em conhecimento (aprendizado).

No âmbito da Educação Corporativa, deve-se considerar ainda que os alunos precisam aplicar esse conhecimento nas suas atividades profissionais, criando assim valor para a empresa.

Todo projeto de EAD voltado para a Educação Corporativa (também conhecido como e-learning) deve atender a uma necessidade estratégica da organização.

Vale lembrar que o design instrucional pode ser aplicado tanto para atividades de ensino presencial, a distância ou no modelo híbrido (blended learning).

Existem vários modelos de Design Instrucional, sendo os mais conhecidos o ADDIE, o SAM, o Action Mapping e o de Dick & Carey. O que eles tem em comum é a proposta de oferecer uma base teórica para o trabalho dos designers instrucionais.

Nesse artigo proponho uma releitura do modelo ADDIE, sigla de Analy­sis (Análise), Design (Desenho), Devel­op­ment (Desen­volvi­mento), Imple­men­ta­tion (Imple­men­tação) e Eval­u­a­tion (Avali­ação). Em seis passos, concentro o núcleo do DI no terceiro, diferenciando os demais pelas suas atividades chave.

Longe de ser a definitiva, essa abordagem é uma visão simplificada em seis passos de como se implementa o EAD nas organizações.

 

1. Análise

Todo projeto de EAD voltado para a Educação Corporativa (também conhecido como e-learning) deve atender a uma necessidade estratégica da organização. Isso quer dizer, o desenvolvimento de algum(s) conhecimento, habilidade e/ou atitude nos seus colaboradores para que eles supram a essa necessidade.

Atualmente é muito comum o desenvolvimento de programas de EAD no ambiente corporativo em que o público alvo esteja fora da organização, como fornecedores, clientes ou comunidade.

Para organizações mais maduras, essa necessidade estratégica está claramente mapeada através de ferramentas de gestão como o Balanced Scorecard – BSC, por exemplo. Em casos em que ela não está tão definida, é necessário um mapeamento mais detalhado por parte dos planejadores do EAD.

 

2. Briefing

Nessa fase são levantados os requisitos do projeto para atender a demanda do EAD.

Primeiro é preciso conhecer do público alvo sua idade, ocupação, habilidade com os meios digitais, grau de instrução entre outras informações. Em seguida identifica-se quais os conhecimentos, habilidades e/ou atitudes deverão ser desenvolvidos no público alvo. Depois busca-se saber se já existem conteúdos disponíveis para a montagem do EAD ou se será necessário pesquisá-los e desenvolvê-los. Por fim, é preciso saber quais os recursos humanos, tecnológicos e comunicacionais serão disponibilizados para a realização do EAD no prazo esperado.

O briefing pode ser melhor aproveitado quando temos em mãos um questionário bem elaborado para nos guiar e praticamos a arte do “ouvir”.

 

3. Design instrucional

Aqui é elaborado um projeto com as melhores estratégias educomunicacionais que irão atender as especificações do que foi levantado nos passos anteriores.

Ao fazer o Design Instrucional – DI, estamos planejando como os conteúdos, recursos educacionais, comunicacionais e tecnológicos serão combinados para que o EAD tenha sucesso. Ou seja, é o DI que irá garantir, em grande parte, que os usuários irão aprender o que interessa.

Aqui entra a figura do especialista, ou Sub­ject Mat­ter Expert – SME, que é o responsável por fornecer os conteúdos necessários para a estruturação do EAD. Atuando como autor ou curador, o especialista trabalha ao lado do designer instrucional produzindo os alicerces do EAD.

Um dos documentos gerados por essa dupla é o storyboard, que é um tipo de guia visual. Ao juntar esboços visuais com informações textuais, ele permite um rápido entendimento do que o produto final terá.

 

4. Produção de mídias

Com os storyboards prontos e aprovados passa-se à coordenação do trabalho de especialistas, técnicos e criativos na pesquisa de conteúdos, produção e finalização de mídias.

  • Os criativos atuam em áreas distintas como texto, áudio (locução, efeitos sonoros e música) e imagens (fotografia, vídeo, ilustração, animação e diagramação);
  • Os técnicos são responsáveis pela programação, integração e bom funcionamento dos recursos interativos que compôem o EAD;
  • Os especialistas acompanham os trabalhos e validam os materiais produzidos;

O gerente de projeto coordena a equipe para que tudo fique bem feito, no prazo esperado e dentro do orçamento.

 

5. Implementação de mídias

Agora que as mídias já estão prontas é preciso disponibilizá-las para os usuários em uma plataforma de gestão de ensino e aprendizado, também conhecidas como Learning Management Sistem – LMS.

Atualmente existem vários LMSs, alguns dos quais rodando na nuvem em modelo Software as a service – SaaS. Nesse modelo o fornecedor se responsabiliza por toda a estrutura necessária para a disponibilização do sistema e o cliente utiliza o sistema via internet, pagando por licensas individuais pelo serviço oferecido.

Nos casos em que é exigido um controle mais rigoroso, também não faltam opções de LMSs rodando nos servidores das empresas.

Seja como for, o primeiro passo é configurar o LMS para em seguida fazer o upload das mídias e testes na plataforma.

 

6. Acompanhamento

Agora que o EAD está implementado chegou a hora de acompanhar o acesso dos alunos aos conteúdos.

Em alguns casos, faz-se necessária a tutoria onde uma pessoa capacitada conduzirá o andamento do curso, auxiliando os alunos no que se refere aos aspectos técnicos da plataforma e também dos conteúdos do EAD.

Os acessos dos alunos e seus resultados nas avaliações são registrados no LMS e apresentados na forma de gráficos. O propósito é permitir aos gestores de RH ou responsáveis pelos treinamentos interpretaram os resultados e tomarem as melhores decisões no menor tempo possível.

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CURADORIA DIGITAL – transformando arquivos em ativos

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Vídeo learning onde são apresentados conceitos básicos da Curadoria Digital para empresas.

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CURADORIA DIGITAL

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curadoria_digitalTodos os dias geramos inúmeros objetos digitais (documento digital, recurso digital, dado ou arquivo de computador) dentro e fora do nosso ambiente de trabalho. Para se ter uma ideia, estima-se que em 2013 a quantidade total de dados disponíveis na internet era de 4 zetabytes (10ˆ21 bytes), e há quem diga que esse número vai dobrar até 2018.

Mas como transformar esses objetos digitais em valor para a nossa organização?

Para resolver essa questão surge a curadoria digital com o propósito de fornecer aos objetos digitais condições de manutenção, preservação e agregação de valor em todo seu ciclo de vida.

Um bom programa de curadoria digital, quando integrado às ações de educação corporativa, garante que os objetos digitais sejam um dos principais ativos da organização.

No mundo corporativo, a curadoria digital tem se configurado um componente essencial para a gestão estratégica das organizações, dentro do escopo da educação corporativa.

Os desafios dessa nova realidade no ambiente corporativo são enormes. Não estamos nos referindo somente ao arquivamento desses dados. Esse problema seria facilmente resolvido com a simples a ampliação da infra estrutura de servidores. Outrossim, estamos falando de como transformar os objetos digitais em valor, afinal, conhecimento é poder.

Quando bem feita, ela assegura o aprimoramento e a evolução incremental de informações relevantes. Quando negligenciada, expõe os dados às fragilidades como a obsolescência e a perda de valor.

Um bom programa de curadoria digital, quando integrado às ações de educação corporativa, garante que os objetos digitais sejam um dos principais ativos da organização.

A curadoria digital pode também ser utilizada como forma de atrator do conhecimento tácito dos colaboradores através de práticas simples e ferramentas de baixo custo. Conhecimento esse que quando transformado em explícito transforma-se em um ativo.

Em alguns casos, a curadoria digital é inclusive imposta por lei. Essa é uma tendência que deve se ampliar por causa da imposição da digitalização nas atividades das empresas, como por exemplo a emissão de notas fiscais eletrônicas e certificados digitais. E é bem provável que, em breve, se estabeleçam leis de curadoria digital para esses dados da mesma forma que hoje existe o prazo obrigatório de guarda de documentos pelo Amparo Legal (o tempo que a empresa é obrigada por lei a guardar seus documentos físicos).

A implantação de um programa de curadoria digital segue 9 passos descritos no infográfico. Vamos começar?

 

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ENSINO ADAPTATIVO

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Infográgico do Ensino Adaptativo

De forma bem simplificada, os sistemas adaptativos mapeiam o conhecimento e o perfil de aprendizado de cada aluno e direcionam a ele conteúdos na medida da sua necessidade. Ou seja, nem muito fáceis, nem muito difíceis e do jeito que o aluno gosta (cada pessoa tem uma preferência na forma de aprender). A cada novo avanço, o sistema direciona novos recursos para o aluno, amenizando sua curva de aprendizagem através de uma trilha de aprendizado individualizada.

Mesmo que a aprendizagem adaptativa ainda tenha muito a evoluir, trata-se de uma tecnologia promissora

À medida que melhoram a eficácia pedagógica/andragógica, os sistemas adaptativos armazenam o perfil de aprendizado do aluno. Esse big data da educação fornecerá métricas até então ignoradas pela humanidade e que encherão os olhos dos profissionais de comunicação, marketing e estudos do comportamento humano.

Imagine um cenário de educação corporativa onde após anos de aprendizado rastreado por um sistema dessa natureza, cada aluno/colaborador entregará dados do seu perfil de comptências e habilidades que permitirão revelar sobre ele coisas que ele mesmo jamais saberia.

Os sistemas adaptativos são compostos por quatro módulos que se interligam:

  • Mediateca
  • Aluno
  • Instrucional
  • Ambiente Instrucional

No módulo Mediateca todo o material instrucional fica armazenado. Ele pode incluir desde questões até aulas, tutoriais e metodologias de como solucionar as questões.

O módulo Aluno acompanha e “aprende” sobre o aluno. Ele é composto por um questionário dinâmico que seleciona questões fáceis ou difíceis de acordo com a taxa de acerto do aluno, utilizando para isso um complexo algoritmo. À medida que o aluno interage, o sistema faz sucessivos ajustes finos, e em alguns casos, até classificando as dificuldades do aluno em termos conceituais ao invés um simples nivelamento de habilidades.

O módulo Instrucional tem como objetivo selecionar e montar planos de estudo e recursos educacionais que atendam às necessidades especificas do aluno a partir das suas dificuldades identificadas no módulo Aluno.

Por fim, no Ambiente Instrucional o aluno interage com o sistema através de uma interface gráfica que pode rodar em um aplicativo ou em um navegador web.

Mesmo que a aprendizagem adaptativa ainda tenha muito a evoluir, trata-se de uma tecnologia promissora. Prova disso é a união da editora Santillana (2° maior grupo editorial do mundo) com a KNewton (startup líder mundial de tecnologia de aprendizagem adaptativa e que já recebeu US$ 100 M de aporte). Entre outras coisas, esse fato evidencia que o modelo de negócio das editoras está cada vez mais próximo de uma empresa de TI do que das prensas de Gutemberg.

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PIRÂMIDE DICS

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Pirâmide DICS

A transformação de dados em conhecimento é um dos grandes desafios da atual fase da Era da Informação. Para dar significado e relevância à enxurrada de dados que são gerados diariamente, estão sendo inventadas tecnologias dentro de uma área de conhecimento denominada Ciência da Informação.

A Pirâmide DICS – Dados, Informação, Conhecimento e Sabedoria (DIKW Pyramid, em inglês), é uma forma interessante de representar a interpelação entre essas entidades. Por sua simplicidade é frequentemente utilizada em sistemas de Gestão de Informação, Gestão de Conhecimento e Educação Corporativa.

 

A PIRÂMIDE

A primeira leitura que se faz dela é que para se ter informação, precisamos de um número maior de dados. Para se ter conhecimento, é preciso um número maior de informação. Por fim, para se ter sabedoria, é necessário ter um número maior de conhecimento.

A Pirâmide DICS é uma forma interessante de representar a interpelação entre essas entidades

É importante deixar claro que essa é só uma representação dessas interrelações, e não uma explicação de como essas entidades se formam. Ou seja, não basta juntar um monte de dados de um lado para que apareça sabedoria do outro. Outro aspecto importante para se refletir é sobre a quebra em camadas de cada fase, afinal, quando é que um conjunto de dados passa a se tornar informação deixando de ser apenas dados?

Deixando de lado esses importantes questionamentos conceituais, vamos descrever cada camada da pirâmide:

Dados – são elementos estruturados, provenientes de uma coleta ou pesquisa. Podem ser classificados em termos de fatos, sinais, ou símbolos e identificados como palavras, números, códigos, tabelas ou base de dados;

Informação – a informação surge a partir da estruturação ou organização de dados processados para um fim/contexto especifico. Permite identificar o “o que”. Se apresenta no formato de sentenças, equações, conceitos e ideias;

Conhecimento – é composto por uma mescla de informação contextualizada, valores experiências e regras. Permite identificar o “como”. Estão na forma de livros, teorias, conceitos e axiomas;

Sabedoria – é o estágio mais complexo de se definir e ocorre quando há a ressignificação dos outros níveis em combinações metalinguísticas. Permite identificar o “por que”. Expressa-se em compêndios, paradigmas, sistemas, leis e princípios.

Apesar do caminho mais evidente, de baixo para cima, podemos fazer outras leituras sobre a Pirâmide. Nela, a medida que subimos, aumenta a complexidade e o valor desses elementos. Por exemplo, para um investidor é mais importante saber qual ação irá subir ou cair nas próximas horas do que ter em mãos todos os indicadores econômicos da última semana.

 

CONCLUSÃO

Apesar de suas restrições a Pirâmide DICS é um valioso recurso conceitual que pode ser utilizado no projeto e desenvolvimento de ações de Gestão de Informação, Gestão de Conhecimento e Educação Corporativa. Sempre que precisar, utilize a imagem ao lado nos seus treinamentos e apresentações.

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VISUALIZAÇÃO DE DADOS

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Assim como seus produtos/serviços, logotipos, equipes e modelos de negócio os dados gerados por uma empresa dizem muito ao seu respeito.

Quando contextualizados em um ambiente competitivo, esses dados podem ser de grande valia nas tomadas de decisão que direcionam o cotidiano de uma empresa.

Mas como identificá-los, classificá-los e compreendê-los? Uma forma bem simples é tornando-os visíveis através de uma técnica chamada visualização de dados.

 

CONCEITUAÇÃO

Dá-se o nome de visualização de dados (data visualization, ou datavis em inglês) à representação visual de dados numéricos. Os resultados podem ser apresentados na forma de gráficos, infográficos, animações, gráficos interativos ou painéis de dados. Seu objetivo é permitir, a partir dos dados numéricos, a visualização de padrões e gerar insights.

Em outras palavras, transformar dados em informação visual que, por sua vez, pode se tornar conhecimento e até em sabedoria tal como ilustrado na Pirâmide DICS (Data Information Knowledge Wisdom – DIKW Pyramid).

DADOS > INFORMAÇÃO > CONHECIMENTO > SABEDORIA

A visualização de dados é uma área inovadora e que tem o desafio de equilibrar atributos estéticos (forma), funcionais (função) e informacionais (dados). A visualização de dados deve ir além de uma boa comunicação e estimular engajamento e atenção do espectador, revelando um conhecimento que jamais seria alcançado através de uma mera lista de números.

 

VER É PODER

Para o estatístico sueco Hans Rosling “Dados estatísticos não chegam até as pessoas naturalmente. Muito pelo contrário. A maioria das pessoas entendem o mundo de forma tendenciosa ao generalizar experiências pessoais. Os meios de comunicação tratam os eventos ‘dignos de notícia’ de maneira exagerada, dando importância para mudanças rápidas e desconsiderando as mudanças lentas e estáveis”.

A visualização de dados é uma área inovadora e que tem o desafio de equilibrar atributos estéticos (forma), funcionais (função) e informacionais (dados).

A visualização de dados em dispositivos digitais ganha um poder adicional através de animações e recursos interativos. Na tela de um computador, por exemplo, o usuário pode selecionar, filtrar, relacionar, animar e visualizar séries de dados em tempo real obtendo resultados surpreendentes.

 

APLICAÇÕES

A visualização de dados tem crescido muito nos últimos anos. No ambiente corporativo as aplicações podem ser em sistemas de controle financeiro, gestão empresarial (ERP), inteligência de negócios (BI), gerenciamento de relacionamento com clientes (CRM), marketing digital, educação corporativa e qualquer outra aplicação que utilize bases de dados.

A área de educação corporativa, especificamente, tem muito a se beneficiar com essa tecnologia, seja através da visualização de dados que fazem parte do escopo dos conteúdos de treinamento e desenvolvimento, seja através da visualização dos dados de acesso dos usuários em um sistema de e-learning.

 

FERRAMENTAS

Listamos algumas ferramentas que integram as áreas de visualização de dados e inteligência de negócios:

Pentaho
http://www.pentaho.com/
Plataforma de integração de dados e análise de negócios.

Geckoboard
www.geckoboard.com
Plataforma web de integração e visualização de dados.

Sisense
http://www.sisense.com/
Software de inteligência de negócios e painel de dados.

Birst
www.birst.com
Plataforma de inteligência de negócios e análise de dados.

IBM Cognos Business Intelligence
http://www-03.ibm.com/software/products/en/business-intelligence
Plataforma de inteligência de negócios e análise de dados.

TIBCO Spotfire
http://spotfire.tibco.com/
Software de análise e exploração de dados.

Necto
http://www.panorama.com/
Solução de inteligência de negócios e descoberta de dados.

Quadbase Systems
http://www.quadbase.com/
Solução de inteligência de negócios, gráficos e painéis de dados.

Chartio
https://chartio.com
Ferramenta intuitiva de criação de gráficos e painéis de dados.

Clear Analytics
http://www.clearanalyticsbi.com/
Solução de inteligência de negócios, gráficos e painéis de dados.

Halo BI
http://halobi.com/
Solução de inteligência de negócios, gráficos e painéis de dados.

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NA MIRA DO RH

Infográfico Na mira do RH.

Atualmente, identificar perfis generalistas, especialistas e multiespecialistas é uma preocupação frequente dos responsáveis pelos departamentos de RH.

Fatores como a constante mudança de tecnologias, criação de novas profissões, integração de soluções independentes e mercado globalizado exigem muito na hora de selecionar o perfil correto para cada vaga.

Uma boa pesquisa de currículos, entrevistas, dinâmicas e testes são indispensáveis para o sucesso da contratação. Mas para ajudar ainda mais, vamos conhecer um pouco mais sobre cada um desses perfis.

 

CONTEXTO

“O especialista é uma pessoa que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, e por fim acaba sabendo tudo sobre nada”. Quem disse isso foi o ensaísta, romancista, contista, dramaturgo e jornalista George Bernard Shaw que, entre outras coisas, ganhou um Prêmio Nobel de Literatura (1925) e um Oscar (1938).

Cientes de que não existe um melhor do que outro, o importante é saber quando cada perfil é o mais adequado.

Com tantas distinções, especialista ele não poderia ser. Seria ele um generalista? Não, pois seguindo sua própria lógica e de forma maldosa, o generalista é a pessoa que sabe cada vez menos sobre cada vez mais, e, por fim, acaba sabendo nada sobre tudo.

O que ele seria então? Vamos combinar que, exagerando um pouco, Shaw por ele mesmo seria um multiespecialista, ou seja, a pessoa que sabe cada vez mais sobre tudo, e por fim fica sabendo tudo sobre tudo.

Na Grécia antiga os multiespecialistas de hoje eram chamados de polímatas (lit. “aquele que aprendeu muito”). Séculos depois surgiu a denominação homem renascentista, que era aplicada às pessoas que desenvolviam ampla e intensamente seus conhecimentos, virtudes físicas, habilidades sociais e dotes artísticos.

 

GENERALISTA – O PATO

O generalista é um perfil que vem se destacando cada vez mais, principalmente quando comparado com os numerosos especialistas disponíveis no mercado.

É facilmente identificado por ter uma formação básica e com atuação, cursos e certificações em áreas diferentes. O generalista não teme as incertezas e, surpreendentemente, costuma ser mais certeiro em predições do que os próprios especialistas em suas áreas de conhecimento (saiba mais no livro Expert Political Judgment: How Good Is It? How Can We Know? de Philip E. Tetlock  2006).

Por isso, é o perfil indicado para gerenciar e integrar equipes de áreas distintas. Quando alocado em um projeto, é o responsável por grande parte das decisões táticas. Desempenhará muito bem sua função se, além dos seus conhecimentos genéricos, contar com alguma bagagem de gestão de projetos e liderança.

É maldosamente associado à figura do pato, animal que apesar de saber voar, nadar e andar, não faz nada direito. Será?

 

ESPECIALISTA – O “FERA”

Nas áreas técnicas e acadêmicas o perfil do especialista costuma ser muito valorizado. Não costuma ser uma pessoa flexível, mas sua ascenção profissional é bem esperada quando sua área de atuação está em destaque.

Seja através de uma formação verticalizada ou notório saber comprovado, o especialista será facilmente identificado pelo seu conhecimento especializado, resultado de uma atualização focada no mesmo segmento.

O especialista é o profissional solicitado pelo generalista para executar projetos e tomar as principais decisões operacionais. Ou seja, é quem resolve os problemas. Quando um especialista se destaca, costuma-se dizer que ele é o “fera” na sua área.

 

MULTIESPECIALISTA – A QUIMERA

O multiespecialista reúne características dos dois perfis anteriores. Além de ser menos frequente é de difícil identificação já que, para avaliar corretamente seu conhecimento, exige-se grande habilidade de quem está recrutando.

Muitas vezes o multiespecialista tem perfil empreendedor e é identificado como a figura mitológica da quimera por reunir várias habilidades e competências.

Ele gosta muito de aprender, tem alta tolerância às incertezas, transita muito bem em ambientes diferentes e tem experiência comprovada em vários segmentos.

Com frequência a submete a situações em que sabe ter menos conhecimento que os outros, com o único propósito de adquirir conhecimento. O multiespecialista se destacará quando houver a necessidade de encontrar novas possibilidades, gerar ideias, conectar pessoas, idetificar padrões em situações complexas e ter uma cosmovisão do mundo.

 

MAS QUEM É O MELHOR?

Generalistas são bons em definir problemas, especialistas em resolvê-los e os multiespecialistas podem potencializar ainda mais essas duas atividades. Cientes de que não existe um melhor do que outro, o importante é saber quando cada perfil é o mais adequado.

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ENSINO A DISTÂNCIA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

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Case IT Camp

Apesar do cenário econômico nebuloso, o mercado brasileiro de TI segue aquecido com previsão de crescimento de 5% em 2015. Não é para menos, segundo o IDC, o Brasil assume a quarta posição no ranking mundial do segmento, ficando atrás somente dos EUA, China e Japão.

Com todo esse aquecimento, surge a demanda crescente por profissionais qualificados. Para se ter uma ideia, em 2015 haverão 120 mil vagas abertas. Uma oportunidade e tanto para quem tem uma boa formação na área, mas algo não tão bom para quem contrata. Isso pois a oferta de profissionais qualificados não suporta essa demanda. Para dar conta dessa necessidade estima-se que seriam necessários 40 mil profissionais a mais, ou seja, um déficit de aproximadamente 32%, segundo o IDC.

Atenta a essa oportunidade, a IT Camp lançou uma série de cursos na modalidade e-learning voltados para a formação de profissionais de TI. Com uma linguagem simples e acessível, os cursos vão dos conceitos básicos aos complexos e podem ser acessados através de qualquer dispositivo.

Clique aqui e conheça o case da IT Camp desenvolvido pela Clever Corp.

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