Tim Brown e o Design Thinking

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Tim Brown e o Design Thinking


O Design Thinking surgiu no início do século XXI como uma metodologia para a solução de problemas complexos. Ele se caracteriza por unir o pensamento analítico como pensamento intuitivo e é baseado em três princípios: empatia, colaboração e experimentação.

Falhe muitas vezes para ter sucesso mais cedo.

Tim Brown

Peter Senge e as organizações que aprendem

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Clever Corp - Peter Senge

Nos anos 90 a visão linear da Administração de empresas começou a ser questionada por um jovem engenheiro da Califórnia.
Ele observou que, enquanto o mundo dos negócios ficava mais complexo, as empresas mais competitivas eram as que descobriam como desenvolver a capacidade de aprender das pessoas em todos os níveis da organização.
Essas são as chamadas Organizações que Aprendem.

A única vantagem competitiva sustentável é a capacidade de uma organização aprender mais rápido que a concorrência.

Peter Senge

Curadoria Digital – usando o Scoop.It

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curadoria digital com o scoop it

Video learning ensinando como utilizar o Scoop.It para criar um painel de conteúdos da web utilizando as práticas da Curadoria Digital.

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6 PASSOS PARA O EAD DA SUA EMPRESA FUNCIONAR

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Clique na imagem para ampliá-la.

Em quase duas décadas de atuação no segmento de Ensino a Distância – EAD para Educação Corporativa, dei várias cabeçadas tentando aprender qual é a melhor forma de trabalhar.

O grande drama sempre foi como equilibrar agilidade e controle sem comprometer a criatividade e o rigor. Em outras palavras, encontrar as melhores práticas de Gerenciamento de Projetos aplicadas ao Design Instrucional – DI.

Podemos definir o Design Instrucional como sendo o método com que vamos disponibilizar um conjunto de informações (conteúdo) para que  público alvo (alunos) as transformem em conhecimento (aprendizado).

No âmbito da Educação Corporativa, deve-se considerar ainda que os alunos precisam aplicar esse conhecimento nas suas atividades profissionais, criando assim valor para a empresa.

Todo projeto de EAD voltado para a Educação Corporativa (também conhecido como e-learning) deve atender a uma necessidade estratégica da organização.

Vale lembrar que o design instrucional pode ser aplicado tanto para atividades de ensino presencial, a distância ou no modelo híbrido (blended learning).

Existem vários modelos de Design Instrucional, sendo os mais conhecidos o ADDIE, o SAM, o Action Mapping e o de Dick & Carey. O que eles tem em comum é a proposta de oferecer uma base teórica para o trabalho dos designers instrucionais.

Nesse artigo proponho uma releitura do modelo ADDIE, sigla de Analy­sis (Análise), Design (Desenho), Devel­op­ment (Desen­volvi­mento), Imple­men­ta­tion (Imple­men­tação) e Eval­u­a­tion (Avali­ação). Em seis passos, concentro o núcleo do DI no terceiro, diferenciando os demais pelas suas atividades chave.

Longe de ser a definitiva, essa abordagem é uma visão simplificada em seis passos de como se implementa o EAD nas organizações.

 

1. Análise

Todo projeto de EAD voltado para a Educação Corporativa (também conhecido como e-learning) deve atender a uma necessidade estratégica da organização. Isso quer dizer, o desenvolvimento de algum(s) conhecimento, habilidade e/ou atitude nos seus colaboradores para que eles supram a essa necessidade.

Atualmente é muito comum o desenvolvimento de programas de EAD no ambiente corporativo em que o público alvo esteja fora da organização, como fornecedores, clientes ou comunidade.

Para organizações mais maduras, essa necessidade estratégica está claramente mapeada através de ferramentas de gestão como o Balanced Scorecard – BSC, por exemplo. Em casos em que ela não está tão definida, é necessário um mapeamento mais detalhado por parte dos planejadores do EAD.

 

2. Briefing

Nessa fase são levantados os requisitos do projeto para atender a demanda do EAD.

Primeiro é preciso conhecer do público alvo sua idade, ocupação, habilidade com os meios digitais, grau de instrução entre outras informações. Em seguida identifica-se quais os conhecimentos, habilidades e/ou atitudes deverão ser desenvolvidos no público alvo. Depois busca-se saber se já existem conteúdos disponíveis para a montagem do EAD ou se será necessário pesquisá-los e desenvolvê-los. Por fim, é preciso saber quais os recursos humanos, tecnológicos e comunicacionais serão disponibilizados para a realização do EAD no prazo esperado.

O briefing pode ser melhor aproveitado quando temos em mãos um questionário bem elaborado para nos guiar e praticamos a arte do “ouvir”.

 

3. Design instrucional

Aqui é elaborado um projeto com as melhores estratégias educomunicacionais que irão atender as especificações do que foi levantado nos passos anteriores.

Ao fazer o Design Instrucional – DI, estamos planejando como os conteúdos, recursos educacionais, comunicacionais e tecnológicos serão combinados para que o EAD tenha sucesso. Ou seja, é o DI que irá garantir, em grande parte, que os usuários irão aprender o que interessa.

Aqui entra a figura do especialista, ou Sub­ject Mat­ter Expert – SME, que é o responsável por fornecer os conteúdos necessários para a estruturação do EAD. Atuando como autor ou curador, o especialista trabalha ao lado do designer instrucional produzindo os alicerces do EAD.

Um dos documentos gerados por essa dupla é o storyboard, que é um tipo de guia visual. Ao juntar esboços visuais com informações textuais, ele permite um rápido entendimento do que o produto final terá.

 

4. Produção de mídias

Com os storyboards prontos e aprovados passa-se à coordenação do trabalho de especialistas, técnicos e criativos na pesquisa de conteúdos, produção e finalização de mídias.

  • Os criativos atuam em áreas distintas como texto, áudio (locução, efeitos sonoros e música) e imagens (fotografia, vídeo, ilustração, animação e diagramação);
  • Os técnicos são responsáveis pela programação, integração e bom funcionamento dos recursos interativos que compôem o EAD;
  • Os especialistas acompanham os trabalhos e validam os materiais produzidos;

O gerente de projeto coordena a equipe para que tudo fique bem feito, no prazo esperado e dentro do orçamento.

 

5. Implementação de mídias

Agora que as mídias já estão prontas é preciso disponibilizá-las para os usuários em uma plataforma de gestão de ensino e aprendizado, também conhecidas como Learning Management Sistem – LMS.

Atualmente existem vários LMSs, alguns dos quais rodando na nuvem em modelo Software as a service – SaaS. Nesse modelo o fornecedor se responsabiliza por toda a estrutura necessária para a disponibilização do sistema e o cliente utiliza o sistema via internet, pagando por licensas individuais pelo serviço oferecido.

Nos casos em que é exigido um controle mais rigoroso, também não faltam opções de LMSs rodando nos servidores das empresas.

Seja como for, o primeiro passo é configurar o LMS para em seguida fazer o upload das mídias e testes na plataforma.

 

6. Acompanhamento

Agora que o EAD está implementado chegou a hora de acompanhar o acesso dos alunos aos conteúdos.

Em alguns casos, faz-se necessária a tutoria onde uma pessoa capacitada conduzirá o andamento do curso, auxiliando os alunos no que se refere aos aspectos técnicos da plataforma e também dos conteúdos do EAD.

Os acessos dos alunos e seus resultados nas avaliações são registrados no LMS e apresentados na forma de gráficos. O propósito é permitir aos gestores de RH ou responsáveis pelos treinamentos interpretaram os resultados e tomarem as melhores decisões no menor tempo possível.

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ENSINO ADAPTATIVO

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Infográgico do Ensino Adaptativo

De forma bem simplificada, os sistemas adaptativos mapeiam o conhecimento e o perfil de aprendizado de cada aluno e direcionam a ele conteúdos na medida da sua necessidade. Ou seja, nem muito fáceis, nem muito difíceis e do jeito que o aluno gosta (cada pessoa tem uma preferência na forma de aprender). A cada novo avanço, o sistema direciona novos recursos para o aluno, amenizando sua curva de aprendizagem através de uma trilha de aprendizado individualizada.

Mesmo que a aprendizagem adaptativa ainda tenha muito a evoluir, trata-se de uma tecnologia promissora

À medida que melhoram a eficácia pedagógica/andragógica, os sistemas adaptativos armazenam o perfil de aprendizado do aluno. Esse big data da educação fornecerá métricas até então ignoradas pela humanidade e que encherão os olhos dos profissionais de comunicação, marketing e estudos do comportamento humano.

Imagine um cenário de educação corporativa onde após anos de aprendizado rastreado por um sistema dessa natureza, cada aluno/colaborador entregará dados do seu perfil de comptências e habilidades que permitirão revelar sobre ele coisas que ele mesmo jamais saberia.

Os sistemas adaptativos são compostos por quatro módulos que se interligam:

  • Mediateca
  • Aluno
  • Instrucional
  • Ambiente Instrucional

No módulo Mediateca todo o material instrucional fica armazenado. Ele pode incluir desde questões até aulas, tutoriais e metodologias de como solucionar as questões.

O módulo Aluno acompanha e “aprende” sobre o aluno. Ele é composto por um questionário dinâmico que seleciona questões fáceis ou difíceis de acordo com a taxa de acerto do aluno, utilizando para isso um complexo algoritmo. À medida que o aluno interage, o sistema faz sucessivos ajustes finos, e em alguns casos, até classificando as dificuldades do aluno em termos conceituais ao invés um simples nivelamento de habilidades.

O módulo Instrucional tem como objetivo selecionar e montar planos de estudo e recursos educacionais que atendam às necessidades especificas do aluno a partir das suas dificuldades identificadas no módulo Aluno.

Por fim, no Ambiente Instrucional o aluno interage com o sistema através de uma interface gráfica que pode rodar em um aplicativo ou em um navegador web.

Mesmo que a aprendizagem adaptativa ainda tenha muito a evoluir, trata-se de uma tecnologia promissora. Prova disso é a união da editora Santillana (2° maior grupo editorial do mundo) com a KNewton (startup líder mundial de tecnologia de aprendizagem adaptativa e que já recebeu US$ 100 M de aporte). Entre outras coisas, esse fato evidencia que o modelo de negócio das editoras está cada vez mais próximo de uma empresa de TI do que das prensas de Gutemberg.

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ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE KOLB

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Estilos de aprendizado de Kolb

Imagine que você acaba de ganhar um tablet de última geração. Após tirá-lo da caixa, o que você fará para aprender a utilizá-lo?

a) colocará a “mão na massa” para aprender fazendo;
b) seguirá detalhadamente os procedimentos sugeridos pelo manual;
c) utilizará seu aparelho antigo como modelo;
d) observará como as outras pessoas o fazem.

De acordo com o Inventário de Estilos de de Aprendizagem de Kolb (“Learning Styles Inventory” – LSI), ao optar por uma das alternativas acima você estará indicando a forma como gosta de aprender.

O Inventário de Estilos de de Aprendizagem de Kolb foi desenvolvido no início dos anos 70 pelo norte americano David Kolb e é resultante de um estudo mais amplo, denominado Teoria de aprendizagem de Kolb. De acordo com ele é possível detectar como as pessoas gostam de aprender.

 

TEORIA DA APRENDIZAGEM DE KOLB

Segundo Kolb, podemos mapear o processo de aprendizagem sobre dois eixos: Processamento (como fazemos as coisas) e Percepção (como pensamos sobre as coisas).

Nas extremidades desses eixos temos dois “modos” opostos e conflitantes. No eixo do Processamento temos os modos “Experimentação Ativa” de um lado e o “Observação Reflectiva” do outro. No eixo do Processamento temos a “Experiência Concreta” de um lado e a “Conceitualização Abstrata” do outro. Ao serem sobrepostos, os dois eixos formam o diagrama de aprendizagem.

Essa ferramenta pode ser muito útil para os designers instrucionais, professores, facilitadores e palestrantes em suas atividades de ensino e aprendizado

 

DEFINIÇÃO DOS ESTILOS

Para mapear o estilo de um processo de aprendizagem, marca-se um ponto sobre cada um dos eixos de acordo com a tendência de aproximação ou distanciamento em relação aos modos. Dependendo do quadrante que a intersecção dos dois pontos se encontra, determina-se um dos quatro estilos de aprendizagem: Acomodativo, Convergente, Divergente ou Assimilador.

 

CARACTERIZAÇÃO DOS ESTILOS

Vamos saber mais sobre as características de cada estilo. Em qual deles você se identifica mais?

Acomodativo (EC/EA) – são pessoas que aprendem melhor experimentando e realizando, como por exemplo através de atividades práticas, apresentações, role-plays e debates. Combinam o gosto de colocar “a mão na massa” com atividades concretas. Utilizam mais a intuição do que a lógica. Costumam utilizar a opinião de outras pessoas ao invés das suas próprias, por isso costumam fazer muitas perguntas. Assumem uma abordagem prática e vivencial. São sociáveis, preferindo trabalhar em equipe. Costumam ser importantes em situações onde são necessárias ações e iniciativas para a realização de tarefas. Por terem pouca habilidade analítica são impulsivas. É o estilo predominante da maioria das pessoas.

Convergente (EA/CA) – são pessoas que aprendem melhor pensando e realizando. Combinam o gosto de colocar “a mão na massa” com aspectos teóricos. Gostam de realizar atividades com indicações sequenciais detalhadas (como aquelas dos manuais de operação de aparelhos), solucionar problemas específicos e testar hipóteses (tentativa e erro). Tem habilidades em encontrar aplicações práticas para ideias e teorias. Possuem poucas habilidades sociais e intra pessoais, preferindo trabalhar sozinhos realizando tarefas técnicas sem se relacionarem com outras pessoas. Não apresentam dificuldades ao experimentar inovações para solucionar problemas práticos.

Divergente (OR/EC) – são pessoas que aprendem melhor combinando sensações com observações, ou seja através de atividades práticas seguidas de um retorno. Possuem muita sensibilidade artística e conseguem ver as coisas de perspetivas diferentes. Preferem observar ao invés de agir. Suas estratégias para a solução de problemas iniciam coletando informações para em seguida usarem a criatividade e a inventividade para oferecer mais de uma solução possível. A denominação “divergentes” se dá pelo fato de terem bom desempenho em situações que requerem geração de idéias, como grupos de trabalho e brainstorms. Possuem vasto interesse cultural e gostam de pessoas. Preferem trabalhar em grupo, ouvindo sugestões com mente aberta e recebendo feedbacks pessoais. Gostam de autonomia na busca de conhecimento.

Assimilador (CA/OR) – aprendem melhor combinando observação e pensamento, por isso suas preferências por palestras, conferências e aulas. Para eles, idéias e conceitos abstratos são mais importantes do que pessoas, portanto são pouco sociáveis. Tem facilidade com números e modelos conceituais, preferindo especulações abstratas em detrimento de situações práticas. Compreendem as informações de forma ampla e as organizam de forma clara e lógica. Tem propensão para a carreira científica. Gostam de explorar modelos analíticos e de ter tempo para pensar e refletir sobre as coisas.

 

CONCLUSÃO

Essa ferramenta pode ser muito útil para os designers instrucionais, professores, facilitadores e palestrantes em suas atividades de ensino e aprendizado. Vale dizer que os estilos não são traços fixos de personalidade, mas padrões estáveis ​​de comportamento e podem variar dependendo das circunstâncias. Por isso, podem ser considerados mais como preferências de aprendizagem do que “estilos” propriamente ditos.

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SURGE A CLEVER CORP

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A Clever Corp surge com a proposta de revigorar a linguagem de treinamento, capacitação e formação no mercado de e-learning.

Ao mesmo tempo que temos uma crescente demanda de pessoal qualificado dentro das organizações, ocorre que os quadros dos colaboradores estão cada vez mais tomados pelos nativos digitais (pessoas que nasceram e cresceram em meio às novas tecnologias). Como consequência disso, a importância da educação corporativa passar por uma reformulação.

Atualmente a comunicação está pautada pela mescla de alguns recursos antigos com linguagens completamente novas. MOOCs, vídeo aulas, infográficos, visualização de dados, e-books, simulações, plataformas adaptativas são alguns, entre tantos outros termos, que só de escrever já ficam obsoletos.

E as novidades não param por aí. Em paralelo às tecnologias do mundo dos bits, existem inúmeros estudos buscando as melhores técnicas de ensino e aprendizado. Afinal, não poderia ser diferente: a nova realidade pede cada vez mais conhecimento no menor tempo possível.

Esse conhecimento transita entre teorias tradicionais do ensino e aprendizado, descobertas da neurociência e recursos de tecnologia. O nome dado para essa atividade não poderia ser mais provocador: Design Instrucional.

Em sua prancheta o designer instrucional reúne todos os elementos desse complexo sistema para traçar as melhores estratégias de ensino e aprendizado. Seu objetivo é promover um processo de aperfeiçoamento de pessoas no ambiente corporativo através do conhecimento.

E é nessa perspectiva que a Clever Corp se posiciona, acreditando que as organizações se tornam melhores para as pessoas quando desenvolvem e compartilham conhecimento; e que isso pode ser alcançado através de soluções diferenciadas de e-learning.

Para seus primeiros passos, a Clever Corp traz na sua mochila criatividade, inovação e inteligência. Além disso, conta com relacionamentos profissionais, processos e metodologias herdados de Mamute Mídia em seus 20 anos de atuação com projetos premiados no Brasil e no exterior.

Com muito entusiasmo demos partida e seguimos de encontro ao nosso sonho de nos tornar a empresa mais criativa do segmento de educação corporativa do Brasil.

Prezi

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