Neste infográfico apresentamos a escala de tempo que algumas tecnologias demoraram para atingir a marca de 50 milhões de usuários.
O tempo decorrido para que algumas das grandes inovações tecnológicas atinjam a marca de 50 milhões de usuários está cada vez menor. Fatores como o mundo globalizado, a disseminação da infraestrutura digital e o aumento da população mundial tem contribuído para a aceleração do atingimento dessa marca.
https://www.clevercorp.com.br/wp-content/uploads/2018/09/gianz_zelada-8.png5321024Gian Zeladahttps://www.clevercorp.com.br/wp-content/uploads/2018/01/clever_corp_logo_site.pngGian Zelada2018-09-15 02:30:322018-12-13 22:35:31Facilitação gráfica no 14º KM Brasil
Infográfico com o resultado da facilitação gráfica realizada na Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento no evento “Facilitação de Metodologias Participativas”. O evento foi conduzido por Maria Fernanda Teixeira da Costa e ocorrido em maio de 2018 em São Paulo, SP.em São Paulo – SP.
Ganesha é a divindade hindu representada na forma de um ser com cabeça de elefante e corpo de um homem com, no mínimo, dois pares de braços.
Mestre do intelecto e da sabedoria, é atribuído a ele o poder de remover obstáculos, abrir caminhos e proporcionar o sucesso e a fartura nos campos materiais e espirituais.
É o Senhor dos “bons inícios”, sendo que muitas outras propriedades são a ele associadas, como a capacidade de aniquilar o orgulho e a vaidade.
Sua graça é invocada por seus seguidores através de mantras antes de se iniciar novos ciclos e/ou atividades cujo êxito dependem da boa fortuna.
Existem muitas representações do deus elefante, algumas delas com até sete pares de braços. Em cada mão podem figurar mais de cinquenta símbolos diferentes.
Através dessa singela reverência, na forma de infográfico, desejamos que essas bênçãos te acompanhem sempre que novas jornadas se iniciarem.
https://www.clevercorp.com.br/wp-content/uploads/2018/01/clever-corp_ganesha_2018_thumbnail-8.png499952Gian Zeladahttps://www.clevercorp.com.br/wp-content/uploads/2018/01/clever_corp_logo_site.pngGian Zelada2018-01-11 03:00:222018-01-18 02:55:56Ganesha, o removedor de obstáculos
Sempre tive dificuldades para conectar os membros das famílias reais nas aulas de História. Não era para menos, depois de conhecer o projeto Royal Constellations consegui visualizar o tamanho da encrenca que estava por trás dos últimos mil anos de enroscos entre as famílias reais europeias.
A página do Royal Constellations apresenta, através de um belíssimo design de informação, o que os meus queridos professores de história jamais conseguiram (apesar de todo o esforço e competência). Não os culpo por isso, afinal tecnologias educacionais como essa estão começando a surgir somente agora em torno das áreas próximas ao design de aprendizado e ao design de informação.
Através de uma interface que remete a uma constelação, é possível ver como os dez líderes reais europeus atuais estão conectados. São laços de parentescos que remetem até o ano 1000.
Cada “estrela” se refere a uma pessoa e está posicionada de acordo com o seu ano de nascimento (eixo y) e a sua relação com um dos dez líderes reais atuais (eixo x).
A página apresenta, através de um belíssimo design de informação, o que os meus queridos professores de história jamais conseguiram
Ao pousar o mouse sobre uma estrela é possível ver como quantos parentes são conectados a essa pessoa com 6 graus de separação (a distância é indicada por uma escala de cor). Mas, se você primeiro clicar sobre uma estrela e, depois, clicar em outra, verá a conexão entre elas através de uma linha. Linhas contínuas representam paternidade e linhas tracejadas matrimônio.
A genealogia está assumidamente incompleta, mas o resultado final permite vários insights sobre a filigrana de relações humanas que regeu boa parte do mundo ocidental no último milênio.
Quando Alexander Fleming descobriu o primeiro antibiótico, a penicilina, em 1928 a comunidade científica vislumbrou um mundo onde as infecções não existiriam mais.
Mas, aos poucos, foi-se verificando que não é bem assim. Ocorre que, a cada dose de um certo tipo de antibiótico, as bactérias atingidas originam uma nova linhagem, muito mais resistente ao medicamento.
Essa evolução das bactérias se dá através da mutação. Para muitos seres vivos a evolução ocorre ao longo de milhares de anos.
Em um surpreendente experimento, desenvolvido em Harvard e no Technion – Israel Institute of Technology, pode-se ver a evolução acontecendo ao longo de apenas doze dias.
O experimento foi feito sobre uma grande placa de Petri retangular com dimensões aproximadas de 120 por 60 cm. Como você deve lembrar das aulas de Biologia, as placas de Petri são utilizadas em laboratórios para a cultura de microrganismos. Nelas é depositado um caldo com nutrientes para que os microrganismos que serão estudados se alimentem e se reproduzam.
Na placa desse experimento foram definidas 9 faixas verticais. Nas faixas das extremidades direita e esquerda foram introduzidas bactérias do tipo E. coli. Para as faixas que se aproximavam do centro foi introduzida uma quantidade crescente de antibiótico. Quanto mais ao centro, a concentração do antibiótico era 10 vezes maior.
É como se um infográfico fosse desenhado pela natureza, comprovando que a utilização inteligente de um pensamento visual tem muito a contribuir no campo da inovação científica e tecnológica.
Uma câmera de vídeo foi fixada sobre a placa de Petri para registrar o experimento em timelapse. No vídeo, pode-se visualizar a expansão das bactérias nas primeiras faixas das extremidades e o momento em que encontram a próxima faixa impregnada com a primeira concentração do antibiótico.
Para poder avançar, as bactérias sofrem mutações tornando-se resistentes ao medicamento. Nota-se um pequeno foco onde ocorre a mutação e por onde a nova cepa de bactérias iniciarão a invasão.
É como se um infográfico fosse desenhado pela natureza, comprovando que a utilização inteligente de um pensamento visual tem muito a contribuir no campo da inovação científica e tecnológica.
A jornada continua e as bactérias vão avançando e mutando a cada encontro com a próxima faixa até dominarem o centro.
Inspirado pelo experimento de Harvard, o designer de informação Tony Chu criou a excelente simulação Antibiotic Resistance Simulation. O código da simulação é aberto e ele utilizou o editor Blockbuilder e a biblioteca D3.js, vale conferir (link abaixo).
Além do belíssimo design de informação, esse experimento que vimos busca entender os padrões com que as bactérias reagem aos antibióticos. Nada mais justificado, já que em 2050 estima-se que as doenças causadas por micróbios resistentes causem mais mortes do que o câncer.
No site The Rhythm of Food a turma do Google News Lab disponibiliza o resultado de um trabalho incrível que procura padrões escondidos nas tendências de busca do Google. Mais especificamente, sobre buscas de termos relacionados a alimentos.
O projeto responde à pergunta de como são feitas essas buscas. A resposta, na forma de uma página na web com infográficos interativos, é bem completa e mostra as tendências de alta e queda das buscas de receitas, ingredientes, dietas, bebidas e culinárias regionais.
Ferramentas de visualização de dados permitem detectar padrões nunca imaginados e ver o mundo de forma bem diferente do que conhecíamos.
Para gerar os infográficos foram coletados dados semanais do Google Trends (ver abaixo) dos últimos doze anos ao redor do mundo. Esses dados foram então plotados em infográficos interativos do tipo “year clock”.
Muito conhecimento pode ser extraído desse resultado. Por exemplo, o termo “diet” mostra uma evidente tendência de alta no mês de janeiro com queda crescente até dezembro (por que será?).
Infográfico do termo “diet”
O infográfico do drinque Cosmopolitan (a base de vodca, licor de laranja, cranberry e limão) teve uma alta surpreendente em fevereiro de 2004. Nesse mesmo mês terminou a famosa série de TV “Sex and the City” que popularizou a bebida (fiquei com vontade de experimentar).
Infográfico do termo “cosmopolitan”
As buscas do termo “aspargo” na Alemanha está fortemente concentrado nos meses de abril e maio, que coincidem com a safra desse saboroso vegetal no país europeu.
Infográfico do termo “aspargo”
Além desses, existem outros destaques de padrões bem interessantes e você também pode fazer pesquisas por conta própria utilizando a sua primorosa interface de usuário (user interface).
Para o projeto The Rhythm of Food foram analisados centenas de ingredientes, receitas e outros termos associados a alimentação. Todos os dados da pesquisa foram fornecidos pelo Google Trends além da ajuda do Google Knowledge Graph, uma ferramenta incrível que permite, por exemplo, distinguir o termo “café” bebida” do termo “café” estabelecimento comercial onde se toma café.
AGORA É A SUA VEZ
Muita gente não sabe, mas o Google disponibiliza uma ferramenta para a visualização dos termos mais buscados na internet desde 2004. Se você acessar o Google Trends e fizer uma consulta sobre o termo “repolho”, selecionando a opção “2004 – presente”, verá um gráfico com a evolução desse termo como ele foi buscado no Google nos últimos doze anos.
É possível incluir outros termos para efeito de comparação. Por exemplo, “couve”. Então, surge um novo gráfico onde são apresentadas as evoluções das buscas dos dois termos no mesmo período.
No eixo temos x a distribuição de tempo. No eixo y os números representam o interesse de pesquisa, sendo 100 o pico de popularidade de um termo e 0 a sua impopularidade.
O que será que determina as oscilações de alta e baixa na busca de um termo. Podem ser diversos fatores, como vimos nos exemplos do The Rhythm of Food, e a ferramenta permite inserir novos termos de busca para inferir os motivos dessas variações.
A ferramenta também permite filtrar por região (país, estado), período, categorias e tipos de mídia. Os resultados são sempre apresentados utilizando o que há de melhor na visualização de dados (os caras do Google sabem dar valor ao que importa).
A essa hora você deve estar pensando quanta coisa pode ser feita com essa ferramenta. Sim, é muita coisa. Além das óbvias pesquisas de Marketing, é possível extrair conhecimento de como as pessoas, se comportam, pensam e aprendem.
Ferramentas de visualização de dados como essa nos permitem detectar padrões nunca imaginados e ver o mundo de forma bem diferente do que conhecíamos.
E O QUE MAIS?
Esse exemplo mostra o que pode ser feito com um monte de números colhidos no big data. E nas frestas dessa breve reflexão vislumbramos o que está para surgir na educação regular, educação corporativa e gestão do conhecimento.
Mas o que mais me fascina em projetos como esses é a possibilidade de humanizar o material proveniente do big data. Humanizar aqui significa dar a eles um propósito, torna-los relevantes e úteis para as pessoas. E esse grau de sofisticação só pode ser atingido se forem suficientemente belos e funcionais.
https://www.clevercorp.com.br/wp-content/uploads/2017/02/clever_corp_rimo_do_alimento_tn.jpg500950Gian Zeladahttps://www.clevercorp.com.br/wp-content/uploads/2018/01/clever_corp_logo_site.pngGian Zelada2017-02-22 20:29:302018-06-12 21:05:26O QUE VAI TER DE ALMOÇO? BIG DATA!
Esta série de infográficos criados por Gian Zelada são o resultado da facilitação gráfica que documentou os três dias da KM Brasil 2016, o maior evento de Gestão do Conhecimento – GC – do Brasil promovido pela Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento – SBGC.
Com o tema central o “Conhecimento que Faz Diferença: inteligência e colaboração criando eficiência e inovação”, o congresso contou com a participação de palestrantes, executivos e especialistas renomados e experientes profissionais de GC. Também houveram momentos de colaboração, discussão aberta, casos, insights, métodos e propostas de soluções focados na gestão do conhecimento.
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Clique na imagem para visualizar o infográfico completo.
Este infográfico é resultado da facilitação gráfica realizada no dia 24/05/2016 em um encontro promovido pela SGBC em São Paulo – SP sobre o tema Metodologias de Participação e Conversação.
Clique na imagem ao lado para visualizar o infográfico completo ou abaixo no formato apresentação.
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