Tim Brown e o Design Thinking

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Tim Brown e o Design Thinking


O Design Thinking surgiu no início do século XXI como uma metodologia para a solução de problemas complexos. Ele se caracteriza por unir o pensamento analítico como pensamento intuitivo e é baseado em três princípios: empatia, colaboração e experimentação.

Falhe muitas vezes para ter sucesso mais cedo.

Tim Brown

Oficina de Design Thinking no Projeto Ampliar

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Oficina de Design Thinking no Projeto Ampliar

Depoimento dos resultados obtidos na oficina de Design Thinking aplicada para os jovens do Projeto Ampliar em agosto de 2018.

Burrhus F. Skinner e o comportamentalismo

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Clever Corp - Burrhus Skinner

O comportamentalismo é uma abordagem pedagógica na qual, o aprendizado ocorre na medida em que são adquiridos novos comportamentos. Assim, para que uma pessoa possa agir de uma maneira específica, basta aplicar-lhe um treinamento que determina essa forma de agir.

Um fracasso nem sempre é um erro, pode ser simplesmente o melhor que se fez em determinada circunstância. O verdadeiro erro é parar de tentar.
Burrhus F. Skinner

Jack Welch e a capacidade das organizações aprenderem

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Jack Welch e a capacidade das organizações aprenderem

Jack Welch e a capacidade das organizações aprenderem

Jack Welch foi CEO da GE durante 20 anos. Alguns de seus traços mais marcantes, como o “Gerente do Século”, foi a perseguição incansável da burocracia e a aplicação de inúmeras inovações gerenciais. Para ele, a franqueza e uma certa informalidade são indispensáveis no ambiente de trabalho. Elas garantem o aprendizado, a agilidade nas tomadas de decisão e a libração do potencial das pessoas.

A capacidade de uma organização para aprender, e traduzir rapidamente essa aprendizagem em ação, é a vantagem competitiva decisiva.
Jack Welch

CONSTELAÇÕES REAIS

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royal constelatinos_5Sempre tive dificuldades para conectar os membros das famílias reais nas aulas de História. Não era para menos, depois de conhecer o projeto Royal Constellations consegui visualizar o tamanho da encrenca que estava por trás dos últimos mil anos de enroscos entre as famílias reais europeias.

A página do Royal Constellations apresenta, através de um belíssimo design de informação, o que os meus queridos professores de história jamais conseguiram (apesar de todo o esforço e competência). Não os culpo por isso, afinal tecnologias educacionais como essa estão começando a surgir somente agora em torno das áreas próximas ao design de aprendizado e ao design de informação.

Através de uma interface que remete a uma constelação, é possível ver como os dez líderes reais europeus atuais estão conectados. São laços de parentescos que remetem até o ano 1000.

Cada “estrela” se refere a uma pessoa e está posicionada de acordo com o seu ano de nascimento (eixo y) e a sua relação com um dos dez líderes reais atuais (eixo x).

A página apresenta, através de um belíssimo design de informação, o que os meus queridos professores de história jamais conseguiram

Ao pousar o mouse sobre uma estrela é possível ver como quantos parentes são conectados a essa pessoa com 6 graus de separação (a distância é indicada por uma escala de cor). Mas, se você primeiro clicar sobre uma estrela e, depois, clicar em outra, verá a conexão entre elas através de uma linha. Linhas contínuas representam paternidade e linhas tracejadas matrimônio.

A genealogia está assumidamente incompleta, mas o resultado final permite vários insights sobre a filigrana de relações humanas que regeu boa parte do mundo ocidental no último milênio.

Links: Royal Constellations

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A explosão do Microlearning

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Microlearning

Como o nome já sugere, o microlearning é uma solução de ensino a distância que utiliza módulos de aprendizagem reduzidos para construir gradualmente o conhecimento.

Apesar de se valer da regra  “menos é mais”, não se trata de simplesmente dividir o conteúdo de um treinamento tradicional em partes pequenas. O design instrucional do microlearning exige soluções diferentes das utilizadas nos formatos tradicionais do e-learning.

É uma tendência explosiva na Educação Corporativa que vem sendo impulsionada por três fatores: a crescente utilização de smartphones, o aumento da presença de pessoas geração Y e a pressão para a obtenção de cursos ágeis com baixo custo de desenvolvimento, implantação e manutenção.

Por utilizarem módulos de aprendizagem com tempo reduzido e linguagem simplificada, os conteúdos do microlearning são muito mais fáceis de serem apreendidos pois a carga cognitiva fica otimizada.

Carga cognitiva – quantas unidades discretas de informação podem ser mantidas na memória de curto prazo antes que ocorra a perda de informação.

Além de apresentarem baixos custos de desenvolvimento e atualização, os cursos no formato de microlearning são muito convenientes por causa da sua simplicidade e agilidade de acesso. Com isso, os benefícios logo aparecem para as empresas que os adotam. Alguns resultados que o microlearning pode propiciar para as empresas são:

  • Fortalecimento dos ponto de retenção de uma franquia (relevância) – cursos disponibilizados no formato de microlearning torna o vínculo dos franqueados muito mais forte. Temas como melhoria de qualidade, mudança de normas, procedimentos e tendências de mercado podem fazer parte dos cursos no formato microlearning;
  • Aumento dos resultados de vendas  (agilidade) – a equipe de vendas é preparada e atualizada utilizando seus smartphones em campo. A estratégia de distribuição dos conteúdos é coordenada a distância com foco no aumento dos resultados;
  • Diminuição do tempo de integração (engajamento) – além das atividades presenciais, o programa de integração de novos colaboradores é integrado com a plataforma de microlearning. A base de conteúdos fica disponível no portal da Universidade Corporativa e pode ser acessada no momento mais conveniente para o colaborador;
  • Melhora do clima organizacional (eficácia) – desgastes e falhas são evitados pois os colaboradores tem sempre a sua disposição conteúdos atualizados sobre cidadania corporativa, contexto empresarial e competâncias básicas;
  • Engajamento dos clientes (qualidade) – os clientes aprendem a utilizar os produtos e serviços através de cursos no formato microlearning. Além do funcionamento e características técnicas, podem ser difundidas informações mais amplas tais como aplicações específicas e casos de uso. Além do engajamento do cliente, essa ação pode representar uma diminuição expressiva da carga sobre o SAC da empresa.

Desenvolver um projeto de microlearning exige cuidados especiais.  Para que todo potencial do microlearning seja alcançado, sugere-se as seguintes práticas:

  1. Manter o foco nas necessidades do aluno no contexto em que ele necessitará daquele conhecimento;
  2. Passar a informação de forma direta, através de roteiros enxutos;
  3. Apresentar um único objetivo de aprendizagem por módulo;
  4. Permitir que o aluno faça as suas próprias trilhas de aprendizado (e eventualmente sugerir outras);
  5. Possibilitar o reuso de módulos em cursos diferentes;
  6. Priorizar a utilização de vídeos, animações e infográficos como meio de exposição de conteúdo;
  7. Dar a opção para o aluno responder uma avaliação de aprendizado no final de cada módulo.

Exemplos abertos de microlearning são a Khan Acadmy, as palestras do TED Talks e os canais educativos do Youtube. Em Educação Corporativa essa iniciativa tem apresentado melhoras no desempenho dos alunos, retorno de investimento e baixos custos de implantação.

Por esses motivos, tudo indica que o microlearning é uma tendência que veio para ficar.

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6 PASSOS PARA O EAD DA SUA EMPRESA FUNCIONAR

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Clique na imagem para ampliá-la.

Em quase duas décadas de atuação no segmento de Ensino a Distância – EAD para Educação Corporativa, dei várias cabeçadas tentando aprender qual é a melhor forma de trabalhar.

O grande drama sempre foi como equilibrar agilidade e controle sem comprometer a criatividade e o rigor. Em outras palavras, encontrar as melhores práticas de Gerenciamento de Projetos aplicadas ao Design Instrucional – DI.

Podemos definir o Design Instrucional como sendo o método com que vamos disponibilizar um conjunto de informações (conteúdo) para que  público alvo (alunos) as transformem em conhecimento (aprendizado).

No âmbito da Educação Corporativa, deve-se considerar ainda que os alunos precisam aplicar esse conhecimento nas suas atividades profissionais, criando assim valor para a empresa.

Todo projeto de EAD voltado para a Educação Corporativa (também conhecido como e-learning) deve atender a uma necessidade estratégica da organização.

Vale lembrar que o design instrucional pode ser aplicado tanto para atividades de ensino presencial, a distância ou no modelo híbrido (blended learning).

Existem vários modelos de Design Instrucional, sendo os mais conhecidos o ADDIE, o SAM, o Action Mapping e o de Dick & Carey. O que eles tem em comum é a proposta de oferecer uma base teórica para o trabalho dos designers instrucionais.

Nesse artigo proponho uma releitura do modelo ADDIE, sigla de Analy­sis (Análise), Design (Desenho), Devel­op­ment (Desen­volvi­mento), Imple­men­ta­tion (Imple­men­tação) e Eval­u­a­tion (Avali­ação). Em seis passos, concentro o núcleo do DI no terceiro, diferenciando os demais pelas suas atividades chave.

Longe de ser a definitiva, essa abordagem é uma visão simplificada em seis passos de como se implementa o EAD nas organizações.

 

1. Análise

Todo projeto de EAD voltado para a Educação Corporativa (também conhecido como e-learning) deve atender a uma necessidade estratégica da organização. Isso quer dizer, o desenvolvimento de algum(s) conhecimento, habilidade e/ou atitude nos seus colaboradores para que eles supram a essa necessidade.

Atualmente é muito comum o desenvolvimento de programas de EAD no ambiente corporativo em que o público alvo esteja fora da organização, como fornecedores, clientes ou comunidade.

Para organizações mais maduras, essa necessidade estratégica está claramente mapeada através de ferramentas de gestão como o Balanced Scorecard – BSC, por exemplo. Em casos em que ela não está tão definida, é necessário um mapeamento mais detalhado por parte dos planejadores do EAD.

 

2. Briefing

Nessa fase são levantados os requisitos do projeto para atender a demanda do EAD.

Primeiro é preciso conhecer do público alvo sua idade, ocupação, habilidade com os meios digitais, grau de instrução entre outras informações. Em seguida identifica-se quais os conhecimentos, habilidades e/ou atitudes deverão ser desenvolvidos no público alvo. Depois busca-se saber se já existem conteúdos disponíveis para a montagem do EAD ou se será necessário pesquisá-los e desenvolvê-los. Por fim, é preciso saber quais os recursos humanos, tecnológicos e comunicacionais serão disponibilizados para a realização do EAD no prazo esperado.

O briefing pode ser melhor aproveitado quando temos em mãos um questionário bem elaborado para nos guiar e praticamos a arte do “ouvir”.

 

3. Design instrucional

Aqui é elaborado um projeto com as melhores estratégias educomunicacionais que irão atender as especificações do que foi levantado nos passos anteriores.

Ao fazer o Design Instrucional – DI, estamos planejando como os conteúdos, recursos educacionais, comunicacionais e tecnológicos serão combinados para que o EAD tenha sucesso. Ou seja, é o DI que irá garantir, em grande parte, que os usuários irão aprender o que interessa.

Aqui entra a figura do especialista, ou Sub­ject Mat­ter Expert – SME, que é o responsável por fornecer os conteúdos necessários para a estruturação do EAD. Atuando como autor ou curador, o especialista trabalha ao lado do designer instrucional produzindo os alicerces do EAD.

Um dos documentos gerados por essa dupla é o storyboard, que é um tipo de guia visual. Ao juntar esboços visuais com informações textuais, ele permite um rápido entendimento do que o produto final terá.

 

4. Produção de mídias

Com os storyboards prontos e aprovados passa-se à coordenação do trabalho de especialistas, técnicos e criativos na pesquisa de conteúdos, produção e finalização de mídias.

  • Os criativos atuam em áreas distintas como texto, áudio (locução, efeitos sonoros e música) e imagens (fotografia, vídeo, ilustração, animação e diagramação);
  • Os técnicos são responsáveis pela programação, integração e bom funcionamento dos recursos interativos que compôem o EAD;
  • Os especialistas acompanham os trabalhos e validam os materiais produzidos;

O gerente de projeto coordena a equipe para que tudo fique bem feito, no prazo esperado e dentro do orçamento.

 

5. Implementação de mídias

Agora que as mídias já estão prontas é preciso disponibilizá-las para os usuários em uma plataforma de gestão de ensino e aprendizado, também conhecidas como Learning Management Sistem – LMS.

Atualmente existem vários LMSs, alguns dos quais rodando na nuvem em modelo Software as a service – SaaS. Nesse modelo o fornecedor se responsabiliza por toda a estrutura necessária para a disponibilização do sistema e o cliente utiliza o sistema via internet, pagando por licensas individuais pelo serviço oferecido.

Nos casos em que é exigido um controle mais rigoroso, também não faltam opções de LMSs rodando nos servidores das empresas.

Seja como for, o primeiro passo é configurar o LMS para em seguida fazer o upload das mídias e testes na plataforma.

 

6. Acompanhamento

Agora que o EAD está implementado chegou a hora de acompanhar o acesso dos alunos aos conteúdos.

Em alguns casos, faz-se necessária a tutoria onde uma pessoa capacitada conduzirá o andamento do curso, auxiliando os alunos no que se refere aos aspectos técnicos da plataforma e também dos conteúdos do EAD.

Os acessos dos alunos e seus resultados nas avaliações são registrados no LMS e apresentados na forma de gráficos. O propósito é permitir aos gestores de RH ou responsáveis pelos treinamentos interpretaram os resultados e tomarem as melhores decisões no menor tempo possível.

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ENSINO ADAPTATIVO

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Infográgico do Ensino Adaptativo

De forma bem simplificada, os sistemas adaptativos mapeiam o conhecimento e o perfil de aprendizado de cada aluno e direcionam a ele conteúdos na medida da sua necessidade. Ou seja, nem muito fáceis, nem muito difíceis e do jeito que o aluno gosta (cada pessoa tem uma preferência na forma de aprender). A cada novo avanço, o sistema direciona novos recursos para o aluno, amenizando sua curva de aprendizagem através de uma trilha de aprendizado individualizada.

Mesmo que a aprendizagem adaptativa ainda tenha muito a evoluir, trata-se de uma tecnologia promissora

À medida que melhoram a eficácia pedagógica/andragógica, os sistemas adaptativos armazenam o perfil de aprendizado do aluno. Esse big data da educação fornecerá métricas até então ignoradas pela humanidade e que encherão os olhos dos profissionais de comunicação, marketing e estudos do comportamento humano.

Imagine um cenário de educação corporativa onde após anos de aprendizado rastreado por um sistema dessa natureza, cada aluno/colaborador entregará dados do seu perfil de comptências e habilidades que permitirão revelar sobre ele coisas que ele mesmo jamais saberia.

Os sistemas adaptativos são compostos por quatro módulos que se interligam:

  • Mediateca
  • Aluno
  • Instrucional
  • Ambiente Instrucional

No módulo Mediateca todo o material instrucional fica armazenado. Ele pode incluir desde questões até aulas, tutoriais e metodologias de como solucionar as questões.

O módulo Aluno acompanha e “aprende” sobre o aluno. Ele é composto por um questionário dinâmico que seleciona questões fáceis ou difíceis de acordo com a taxa de acerto do aluno, utilizando para isso um complexo algoritmo. À medida que o aluno interage, o sistema faz sucessivos ajustes finos, e em alguns casos, até classificando as dificuldades do aluno em termos conceituais ao invés um simples nivelamento de habilidades.

O módulo Instrucional tem como objetivo selecionar e montar planos de estudo e recursos educacionais que atendam às necessidades especificas do aluno a partir das suas dificuldades identificadas no módulo Aluno.

Por fim, no Ambiente Instrucional o aluno interage com o sistema através de uma interface gráfica que pode rodar em um aplicativo ou em um navegador web.

Mesmo que a aprendizagem adaptativa ainda tenha muito a evoluir, trata-se de uma tecnologia promissora. Prova disso é a união da editora Santillana (2° maior grupo editorial do mundo) com a KNewton (startup líder mundial de tecnologia de aprendizagem adaptativa e que já recebeu US$ 100 M de aporte). Entre outras coisas, esse fato evidencia que o modelo de negócio das editoras está cada vez mais próximo de uma empresa de TI do que das prensas de Gutemberg.

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PIRÂMIDE DICS

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Pirâmide DICS

A transformação de dados em conhecimento é um dos grandes desafios da atual fase da Era da Informação. Para dar significado e relevância à enxurrada de dados que são gerados diariamente, estão sendo inventadas tecnologias dentro de uma área de conhecimento denominada Ciência da Informação.

A Pirâmide DICS – Dados, Informação, Conhecimento e Sabedoria (DIKW Pyramid, em inglês), é uma forma interessante de representar a interpelação entre essas entidades. Por sua simplicidade é frequentemente utilizada em sistemas de Gestão de Informação, Gestão de Conhecimento e Educação Corporativa.

 

A PIRÂMIDE

A primeira leitura que se faz dela é que para se ter informação, precisamos de um número maior de dados. Para se ter conhecimento, é preciso um número maior de informação. Por fim, para se ter sabedoria, é necessário ter um número maior de conhecimento.

A Pirâmide DICS é uma forma interessante de representar a interpelação entre essas entidades

É importante deixar claro que essa é só uma representação dessas interrelações, e não uma explicação de como essas entidades se formam. Ou seja, não basta juntar um monte de dados de um lado para que apareça sabedoria do outro. Outro aspecto importante para se refletir é sobre a quebra em camadas de cada fase, afinal, quando é que um conjunto de dados passa a se tornar informação deixando de ser apenas dados?

Deixando de lado esses importantes questionamentos conceituais, vamos descrever cada camada da pirâmide:

Dados – são elementos estruturados, provenientes de uma coleta ou pesquisa. Podem ser classificados em termos de fatos, sinais, ou símbolos e identificados como palavras, números, códigos, tabelas ou base de dados;

Informação – a informação surge a partir da estruturação ou organização de dados processados para um fim/contexto especifico. Permite identificar o “o que”. Se apresenta no formato de sentenças, equações, conceitos e ideias;

Conhecimento – é composto por uma mescla de informação contextualizada, valores experiências e regras. Permite identificar o “como”. Estão na forma de livros, teorias, conceitos e axiomas;

Sabedoria – é o estágio mais complexo de se definir e ocorre quando há a ressignificação dos outros níveis em combinações metalinguísticas. Permite identificar o “por que”. Expressa-se em compêndios, paradigmas, sistemas, leis e princípios.

Apesar do caminho mais evidente, de baixo para cima, podemos fazer outras leituras sobre a Pirâmide. Nela, a medida que subimos, aumenta a complexidade e o valor desses elementos. Por exemplo, para um investidor é mais importante saber qual ação irá subir ou cair nas próximas horas do que ter em mãos todos os indicadores econômicos da última semana.

 

CONCLUSÃO

Apesar de suas restrições a Pirâmide DICS é um valioso recurso conceitual que pode ser utilizado no projeto e desenvolvimento de ações de Gestão de Informação, Gestão de Conhecimento e Educação Corporativa. Sempre que precisar, utilize a imagem ao lado nos seus treinamentos e apresentações.

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VISUALIZAÇÃO DE DADOS

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Assim como seus produtos/serviços, logotipos, equipes e modelos de negócio os dados gerados por uma empresa dizem muito ao seu respeito.

Quando contextualizados em um ambiente competitivo, esses dados podem ser de grande valia nas tomadas de decisão que direcionam o cotidiano de uma empresa.

Mas como identificá-los, classificá-los e compreendê-los? Uma forma bem simples é tornando-os visíveis através de uma técnica chamada visualização de dados.

 

CONCEITUAÇÃO

Dá-se o nome de visualização de dados (data visualization, ou datavis em inglês) à representação visual de dados numéricos. Os resultados podem ser apresentados na forma de gráficos, infográficos, animações, gráficos interativos ou painéis de dados. Seu objetivo é permitir, a partir dos dados numéricos, a visualização de padrões e gerar insights.

Em outras palavras, transformar dados em informação visual que, por sua vez, pode se tornar conhecimento e até em sabedoria tal como ilustrado na Pirâmide DICS (Data Information Knowledge Wisdom – DIKW Pyramid).

DADOS > INFORMAÇÃO > CONHECIMENTO > SABEDORIA

A visualização de dados é uma área inovadora e que tem o desafio de equilibrar atributos estéticos (forma), funcionais (função) e informacionais (dados). A visualização de dados deve ir além de uma boa comunicação e estimular engajamento e atenção do espectador, revelando um conhecimento que jamais seria alcançado através de uma mera lista de números.

 

VER É PODER

Para o estatístico sueco Hans Rosling “Dados estatísticos não chegam até as pessoas naturalmente. Muito pelo contrário. A maioria das pessoas entendem o mundo de forma tendenciosa ao generalizar experiências pessoais. Os meios de comunicação tratam os eventos ‘dignos de notícia’ de maneira exagerada, dando importância para mudanças rápidas e desconsiderando as mudanças lentas e estáveis”.

A visualização de dados é uma área inovadora e que tem o desafio de equilibrar atributos estéticos (forma), funcionais (função) e informacionais (dados).

A visualização de dados em dispositivos digitais ganha um poder adicional através de animações e recursos interativos. Na tela de um computador, por exemplo, o usuário pode selecionar, filtrar, relacionar, animar e visualizar séries de dados em tempo real obtendo resultados surpreendentes.

 

APLICAÇÕES

A visualização de dados tem crescido muito nos últimos anos. No ambiente corporativo as aplicações podem ser em sistemas de controle financeiro, gestão empresarial (ERP), inteligência de negócios (BI), gerenciamento de relacionamento com clientes (CRM), marketing digital, educação corporativa e qualquer outra aplicação que utilize bases de dados.

A área de educação corporativa, especificamente, tem muito a se beneficiar com essa tecnologia, seja através da visualização de dados que fazem parte do escopo dos conteúdos de treinamento e desenvolvimento, seja através da visualização dos dados de acesso dos usuários em um sistema de e-learning.

 

FERRAMENTAS

Listamos algumas ferramentas que integram as áreas de visualização de dados e inteligência de negócios:

Pentaho
http://www.pentaho.com/
Plataforma de integração de dados e análise de negócios.

Geckoboard
www.geckoboard.com
Plataforma web de integração e visualização de dados.

Sisense
http://www.sisense.com/
Software de inteligência de negócios e painel de dados.

Birst
www.birst.com
Plataforma de inteligência de negócios e análise de dados.

IBM Cognos Business Intelligence
http://www-03.ibm.com/software/products/en/business-intelligence
Plataforma de inteligência de negócios e análise de dados.

TIBCO Spotfire
http://spotfire.tibco.com/
Software de análise e exploração de dados.

Necto
http://www.panorama.com/
Solução de inteligência de negócios e descoberta de dados.

Quadbase Systems
http://www.quadbase.com/
Solução de inteligência de negócios, gráficos e painéis de dados.

Chartio
https://chartio.com
Ferramenta intuitiva de criação de gráficos e painéis de dados.

Clear Analytics
http://www.clearanalyticsbi.com/
Solução de inteligência de negócios, gráficos e painéis de dados.

Halo BI
http://halobi.com/
Solução de inteligência de negócios, gráficos e painéis de dados.

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